Sendo hoje unânime a relevância de estar informado para tomar decisões, o grande desafio da contabilidade já não é só o serviço em si, mas a pertinência da informação que produz e a rapidez com que é disponibilizada.
Afinal, num mundo volátil, rápido e sempre em mudança, “a esperança não pode ser estratégia”.
Ligada à fiscalidade e à área jurídica, a contabilidade é hoje reconhecida como estratégica para o sucesso de uma organização. Em oposição, a um mau serviço corresponde um ónus demasiado elevado de suportar.
Um contabilista é hoje um vigilante, atento a tudo o que se move dentro do meio envolvente do seu cliente, procurando-lhe a vantagem que lhe permita ser mais competitivo e a desvantagem, que tem de ser prevenida ou limitada a todo o custo.
Esta posição obriga a trabalho de equipa. Talvez existam pessoas que consigam, além das obrigações normais, manter esta postura junto do seu cliente, estudar tudo e todos e não falhar com nada, mas, há que reconhecer, serão muito poucas.
Um contabilista isolado é nesta perspetiva frágil. Não tem flanco, nem massa crítica. Não é confrontado por ninguém que não seja por si próprio e não tem recursos em caso de ficar impedido. Não é a melhor opção a quem confiar uma área estratégica da empresa, pois não?